quarta-feira, 14 de julho de 2010

re-ciclo




Tantos opostos
Tantos com o mesmo fim
São como Deus e o Diabo
Eternamente lutando por mim
Tanto o pobre quanto o rico
Vão virar adubo de capim
O policial e o viciado
Roubando só pra dar um tequim
A nuvem chove pro tempo abrir
O Sol então nasce pra nuvem condensar
O skatista que levanta pra cair
E o pai que bate pra educar
Essa noite já pode ser amanhã de manhã de fato
Violência sustentada pela chama de um baseado
Bom pra mim mas não pro cara do lado
Quem já conquistou tudo vive apressado
O mundo girando e a gente parado
O que acontece de novo já é velho
Quem se faz de bobo é mais esperto
O que fica pra trás é o começo de tudo
E o que temos a frente também
Faz sentido, apesar de um pouco absurdo
Quem sabe um dia pegamos o mesmo trem?
É tipo bah!

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